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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


QUEIMADURAS



Claras em castelo  também ajudam a impedir a formação de bolhas, além de proporcionar uma sensação de alivio.

Vinagre de rosa é ainda outro eficiente medicamento para as queimaduras. Para prepará-lo, basta ferver vinagre de vinho branco e colocá-lo em uma garrafa junto com’ um punhado de pétalas de rosas frescas. Tampar bem o recipiente e deixá-lo exposto ao sol por 15 dias. Depois coar o liquido obtido e aplicar com um chumaço de algodão sobre a região afectada. É eficiente também contra a urticária e picadas de abelha.

Já para aliviaras dores provocadas pelas queimaduras de sol, embeba um tecido de algodão com iogurte natural gelado e aplique na forma de compressas sobre as partes atingidas.
 Chá preto é ainda um outro recurso que pode ser utilizado para amenizar as dores. 

QUEIMADURAS PROVOCADAS POR ANIMAIS

No caso das queimaduras provocadas pelo contacto com águas-vivas, aplique imediatamente espuma de sabão neutro sobre o local afectado.

Para as queimaduras provocadas por lagartas ou taturanas, uma opção é matar o animal que provocou a queimadura e colocar sobre o local atingido um líquido verde que ele solta.
Amônia aplicada sobre a queimadura também proporciona alivio imediato.

QUEIMADURA NA BOCA

Para que você volte a sentir o paladar das coisas depois de queimar a língua ingerindo alimentos muito  quentes. lave-a com leite. Assim acabará aquela sensação de ardência que impede a identificação do paladar. Outra alternativa é esfregar sal.
  
QUEIMADURA NOS OLHOS

Para acabar com a dor provocada quando os olhos são atingidos por faiscas de solda, colocar algumas fatias de batatinha sobre o olho atingido. Além disso, fique com ele vendado.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013




VERRUGAS

As verrugas são pequenos tumores cutâneos causados por qualquer dos 60 tipos de papilomavírus humanos.
As verrugas podem aparecer em qualquer idade, mas são mais frequentes nas crianças e menos frequentes nas pessoas de idade. Embora as verrugas da pele se propaguem facilmente de uma zona do corpo para outra, em geral não são facilmente transmissíveis de um indivíduo para outro. No entanto, as verrugas genitais, essas sim, são contagiosas.
A maior parte das verrugas são inócuas. Os tipos mais frequentes não degeneram em cancro. Alguns tipos pouco frequentes e outros tantos que infectam o colo do útero e o pénis tornam-se, em determinadas situações, cancerosos.
O tamanho e a forma da verruga dependem do tipo de vírus que esteja na sua origem e da sua localização no corpo. Algumas verrugas não são dolorosas; outras causam dor por irritação dos nervos. Algumas verrugas crescem em grupo (verrugas em mosaico); outras aparecem como formações isoladas e únicas. É frequente as verrugas desaparecerem sem tratamento. No entanto, algumas persistem durante muitos anos e outras desaparecem e voltam a aparecer.
Diagnóstico
Quando os médicos examinam um tumor na pele, devem tentar definir se se trata de uma verruga ou de algum outro tipo de neoformação. Algumas formações que podem parecer verrugas são, na realidade, apêndices, molas, calos, calosidades ou até cancros da pele. As verrugas classificam-se em função da sua forma e da sua localização.
Quase toda a gente tem verrugas vulgares (verrucae vulgaris). Estas são protuberâncias duras que têm uma superfície rugosa. São arredondadas ou irregulares, de cor acinzentada, amarela ou parda e, em geral, têm menos de 1 cm de diâmetro. Normalmente aparecem em zonas submetidas a frequentes traumatismos, como os dedos, à volta das unhas (verrugas periungueais), nos joelhos, na cara e no couro cabeludo. Podem disseminar-se, mas as verrugas vulgares nunca são cancerosas.
As verrugas plantares aparecem na planta do pé, onde geralmente são achatadas pela pressão que é feita ao caminhar e são rodeadas de pele engrossada. Podem ser extremamente dolorosas. Ao contrário das calosidades e dos calos, as verrugas plantares têm tendência para provocar hemorragias com a forma de pequenas sardas punctiformes  quando o médico raspa ou corta a superfície com um bisturi.
As verrugas digitadas (ou filiformes) são formações compridas, estreitas e pequenas que costumam aparecer nas pálpebras, na cara, no pescoço ou nos lábios.
As verrugas planas, que são mais frequentes em crianças e adultos jovens, costumam aparecer em grupos com a forma de lesões lisas, de cor amarelo-pardacenta, sobretudo na cara.
O vírus que origina as verrugas húmidas (verrugas venéreas, condiloma acuminado) nos órgãos genitais transmite-se por via sexual.

Tratamento
O tratamento das verrugas depende da localização, do tipo e da gravidade, bem como do tempo de permanência sobre a pele.
Em geral, as verrugas vulgares desaparecem sem tratamento em menos de 2 anos. As aplicações diárias de uma solução ou de um emplastro que contenha ácido salicílico e ácido láctico amaciam a pele infectada, que se pode raspar suavemente para fazer com que a verruga desapareça mais rapidamente. O médico pode fazer um tratamento com congelação da verruga utilizando azoto líquido, mas é possível que tenha que repetir o processo ao fim de 2 ou 3 semanas para a eliminar por completo. A electrocoagulação (um tratamento que usa a corrente eléctrica) ou a cirurgia por laser podem destruir a verruga, mas ambos os procedimentos podem deixar cicatrizes. Independentemente do método utilizado no tratamento, a verruga reaparece em aproximadamente um terço dos casos. O médico também pode tratar as verrugas vulgares com produtos químicos como o ácido tricloroacético ou a cantaridina, que destroem a verruga. No entanto, costumam surgir novas verrugas à volta do bordo de outras anteriores.
As verrugas plantares costumam macerar-se com ácido salicílico mais concentrado, aplicado sob a forma de solução ou de emplastro. Este processo químico deve ser acompanhado do corte da verruga com um bisturi, da sua congelação ou da aplicação de outros ácidos sobre a sua superfície. Os médicos podem utilizar técnicas adicionais, tal como a injecção de determinadas substâncias químicas na verruga para a destruir. Em qualquer caso, as verrugas plantares são difíceis de curar.
As verrugas planas costumam ser tratadas com agentes descamantes, como o ácido retinóico ou o ácido salicílico, que fazem com que a verruga se solte juntamente com a pele descamada.


Fonte: Manual da Merck

Aqui temos alguns tratamentos naturais que podem ser utilizados:

1.    Corte uma banana-maçã verde ao meio e aplique diariamente sobre a verruga.

2.    Aquecer um punhado de folhas frescas de calêndula, cuidadosamente lavadas, mergulhando-as em água quente. Deixar escorrer e estender sobre uma gaze, amassando-aspara fazer sair o sumo. Aplicar sobre a verruga. Renovar o curativo uma vez ao dia.

3.    Coloque num vidro meio litro de vinagre forte mais a casca de dois limões grandes. Deixe descansar durante uma semana e depois aplique sobre a verruga pelo menos duas vezes ao dia. Se preferir, ainda, coloque sal sobre a verruga e cubra com uma gaze, fixando-a com esparadrapo. Troque o curativo a cada dois dias ou então passe no local pedaços de mamão verde. Repita a operação durante uma semana.

Fonte: "Plantas que curam"de Hugo Caravaca

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013



Varizes



As varizes, ou veias varicosas, são veias superficiais dilatadas das pernas.
A causa principal das varizes é desconhecida, mas provavelmente deve-se a uma debilidade nas paredes das veias superficiais, que pode ser hereditária. Com o passar dos anos, a debilidade faz com que as veias percam a sua elasticidade. Distendem-se e tornam-se compridas e mais largas. Para que possam caber no mesmo espaço que ocupavam quando eram normais, as veias aumentadas tornam-se tortuosas, com um aspecto serpenteante quando sobressaem da pele. Mais importante que o alargamento é a dilatação que faz com que as valvas da válvula se separem. Como resultado disso, as veias enchem-se rapidamente de sangue quando a pessoa pára e as veias tortuosas e de paredes finas aumentam ainda mais. A dilatação também afecta algumas veias comunicantes, que normalmente permitem que o sangue flua numa só direcção, das veias superficiais para as veias profundas. Se as válvulas das veias comunicantes falham, o sangue reflui às veias superficiais quando os músculos apertam as veias profundas e causam um alongamento adicional das veias superficiais.
Sintomas e complicações
Além de serem antiestéticas, as varizes, frequentemente, doem e fazem sentir as pernas cansadas. Muitas pessoas, no entanto, mesmo quando as veias são muito grandes, podem não sentir dor. Pode sentir-se ardor na parte inferior da perna e no tornozelo, sobretudo quando a perna está quente, como acontece depois de se retirar as peúgas ou as meias. O ardor pode levar à coceira e causar arranhões, rubor ou erupções, que muitas vezes se atribuem, erradamente, à secura da pele. Por vezes os sintomas são piores quando as varizes se estão a desenvolver do que quando estão completamente formadas.
Só uma pequena percentagem de pessoas com varizes têm complicações, como dermatites, flebites ou hemorragias. A dermatite causa uma erupção avermelhada com escamas e ardor, ou então uma zona de cor castanha na parte interna da perna por cima do tornozelo. Um arranhão ou uma ferida menor podem causar uma úlcera dolorosa que não se cura.
A flebite pode surgir espontaneamente ou ser devida a uma ferida. Embora, de modo geral, seja dolorosa, a flebite que se manifesta numa variz raramente provoca problemas graves.
Se a pele que cobre uma variz ou as veias aracniformes é fina, uma ferida mínima, produzida ao barbear-se ou ao coçar-se, pode causar uma hemorragia. As úlceras também podem causar hemorragia.
Válvulas nas varizes
Numa veia normal, as cúspides das válvulas fecham-se para impedir um retrocesso da corrente sanguínea. Numa veia varicosa, as cúspides não se fecham, devido à dilatação anormal das veias, e produz-se um fluxo retrógrado. 

Veia normal -------------Veia varicosa
Diagnóstico
As varizes observam-se como formações salientes por baixo da pele, mas os sintomas podem aparecer antes de serem visíveis. Nesse caso, um médico experimentado pode apalpar a perna para determinar a extensão completa da perturbação.
Alguns médicos solicitam radiografias ou exames com ultra-sons (ecografia Doppler) para avaliar o funcionamento das veias profundas. Mas estes exames só são necessários se as alterações na pele sugerirem um mau funcionamento destas veias ou se o tornozelo estiver inchado por causa de um edema (acumulação de líquido no tecido por baixo da pele). As varizes por si só não causam edema.
Procedimento de varicectomia
Tratamento
Uma vez que as varizes não se curam, o tratamento dirige-se, sobretudo, a aliviar os sintomas, melhorar o aspecto e prevenir as complicações. A elevação das pernas (quer deitando-se, quer usando um escabelo ao sentar-se) alivia os sintomas das varizes, mas não as evita. As varizes que aparecem durante a gravidez melhoram durante as 2 ou 3 semanas posteriores ao parto; durante este período não deverão ser tratadas.
As peúgas elásticas (meias elásticas) comprimem as veias e evitam que sofram alongamentos e feridas. Os doentes que não desejam ser operados nem tratados com injecções ou que têm alguma doença que os impede de adoptar estes tratamentos podem optar por usar meias elásticas.
Cirurgia
A cirurgia tem como objectivo extrair a maior quantidade possível de veias varicosas. A veia superficial mais comprida é a veia safena interna, que vai do tornozelo à virilha, onde se une à veia profunda principal. A veia safena extrai-se com um procedimento chamado excisão venosa. O cirurgião faz duas incisões, uma na virilha e outra no tornozelo e fura a veia em cada extremidade. Depois introduz um arame flexível através da veia até ao outro extremo e puxa por ele para extrair a veia. Para extrair a maior quantidade possível de varizes, fazem-se mais incisões noutras zonas. Dado que as veias superficiais têm um papel menos significativo do que as veias profundas no retorno do sangue ao coração, a sua extracção não prejudica a circulação se as profundas funcionarem normalmente. Dado que este procedimento é demorado, é frequente fazer-se sob anestesia geral. Embora a cirurgia alivie os sintomas e previna as complicações, o procedimento deixa cicatrizes. Quanto mais extensa é a cirurgia, mais tempo decorre até que se desenvolvam novas varizes; contudo, a tendência para desenvolver novas varizes não se elimina.
Terapia com injecções (escleroterapia)
Na terapia com injecções, uma alternativa à cirurgia, as veias estão esclerosadas de modo que o sangue não pode passar através delas. Injecta-se uma solução que irrita a veia e que causa um trombo. No essencial, este procedimento produz um tipo inócuo de flebite superficial. A cura do trombo conduz à formação de tecido cicatricial e este obstrui a veia. No entanto, o trombo pode dissolver-se em vez de cicatrizar e, portanto, a variz volta a abrir.
A terapia com injecções, ou escleroterapia, era frequente em meados do século xx, mas caiu em desuso pelos resultados escassos e pelas complicações produzidas. Muitos dos medicamentos utilizados não tinham sido testados de forma adequada e causavam efeitos secundários desagradáveis ou até perigosos. Como o procedimento parecia simples, muitos médicos procuravam levá-lo a cabo sem terem uma experiência suficiente. As técnicas actuais aumentaram as probabilidades de obter bons resultados e são seguras para as varizes de todos os tamanhos.
Se o diâmetro da veia onde se efectua a injecção se reduz por compressão através de uma técnica de ligadura especial, o tamanho do trombo diminui e aumenta a possibilidade de se formar um tecido cicatricial, que é o que se procura. Uma vantagem posterior da técnica mais recente é que a compressão adequada elimina a dor, que habitualmente se associa a uma flebite de uma veia superficial.
Apesar de a terapia com injecções requerer mais tempo do que a cirurgia, não é necessária anestesia; as novas varizes podem ser tratadas à medida que se desenvolvem e as pessoas podem continuar com as suas actividades diárias habituais entre cada sessão de tratamento. No entanto, mesmo com estas técnicas modernas, alguns médicos só consideram a terapia com injecções quando as varizes ressurgem depois de uma cirurgia ou quando uma pessoa deseja melhorar a sua estética.
As varizes associam-se, muitas vezes, às veias aracniformes (aranhas vasculares), incorrectamente chamadas capilares quebrados. Apesar de as veias aracniformes poderem ser causadas pela própria pressão do sangue parado nas varizes, crê-se que são o resultado de factores hormonais desconhecidos, os quais explicariam porque é que afectam com maior frequência as mulheres e sobretudo durante a gravidez. Quando as veias aracniformes provocam dor ou uma sensação de ardor, ou são anti-estéticas, tratam-se com a escleroterapia.
Fonte: Livro da Merck
Receitas de plantas medicinais:
  • Colocar um punhado de bagas de cipreste trituradas para cozinhar num litro de água. Coar quando estiver morno e aplicar sobre as áreas afectadas. 
  • Aplicar diariamente sobre as partes atingidas pelas varizes um chá feito com meio copo de água, 1/3 desta quantidade de óleo de mamona e sal.
  • Para combater as varizes tem como elemento base o abacate. Corte três caroços da fruta e passe-os no liquidificador. Acrescente um litro de álcool. Guarde a mistura 
    num frasco bem tampado e deixe descansar por três dias. Depois, faça massagens com essa solução nas partes atingidas.




Fonte: "Plantas que curam"de Hugo Caravaca

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


Suor (Transpiração)

suor é um líquido produzido pelas glândulas sudoríparas que se localizam na derme. Em nosso corpo há cerca de dois milhões de glândulas sudoríparas distribuídas em todas as regiões, exceto nos mamilos, lábios e órgãos genitais, sendo que a maior parte delas se localiza no rosto, palma das mãos e planta dos pés. A glândula sudorípara possui uma parte espiralada onde o suor é produzido e um ducto longo liga a glândula à abertura ou ao poro, na superfície da pele. As células nervosas do sistema nervoso simpático se conectam às glândulas sudoríparas, que são classificadas como: glândulas écrinas e glândulas apócrinas.
                        Imagem mostrando a camada da pele onde se encontram as glândulas sudoríparas.
                                camada da pele onde se encontram as glândulas sudoríparas.

As glândulas écrinas são encontradas em todo o corpo, mas principalmente na palma das mãos, planta dos pés e testa. São glândulas pequenas, ativas desde o nascimento da pessoa.

As glândulas apócrinas podem ser encontradas em todo o corpo, mas principalmente sob os braços (axilas), e na região genital-anal. Essas glândulas terminam em folículos capilares, e não em poros. São glândulas grandes que setornam ativas somente na puberdade e são ricas em proteínas e ácidos graxos, que dão ao suor um aspecto espesso e amarelado. Isso justifica o aparecimento de manchas amareladas nas roupas, na região das axilas. Quando suamos, as bactérias presentes na pele começam a metabolizar as proteínas e os ácidos graxos presentes no suor, assim elas produzem substâncias que possuem um odor desagradável, como o ácido isovalérico e a androsterona.

A distribuição das glândulas apócrinas depende de características etárias e raciais. Em crianças, as glândulas apócrinas ainda não estão desenvolvidas, por isso o suor das crianças não tem mau cheiro como o dos adultos. Índios e pessoas de raça amarela possuem pequena quantidade de glândulas apócrinas, enquanto que europeus e negros possuem essas glândulas em grandes quantidades.

suor é composto principalmente de água, mas podemos encontrar outras substâncias retiradas do sangue pelas glândulas sudoríparas, como ureia, ácido úrico e cloreto de sódio. Alguns alimentos e medicamentos, como alho, cebola, antibióticos, vitaminas e algumas toxinas, podem ser eliminados pelo suor.

O suor tem a função de refrigerar o corpo, de forma que ele não esquente muito. Suando, o nosso corpo se livra do excesso de calor produzido pelo metabolismo ou pelo esforço muscular. Quando fazemos algum esforço físico, a atividade muscular faz com que se produza muito calor e a temperatura do corpo aumente. Então, por meio do suor, o corpo consegue se resfriar reduzindo a temperatura, contribuindo para a manutenção da temperatura corporal. Alterações hormonais, como menopausa e doenças da tireoide; emocionais (ansiedade, medo, dor), também influenciam na produção de suor.
A hiper-hidrose localizada é a produção exagerada de suor nas palmas das mãos, plantas dos pés ou nas axilas. Na hiper-hidrose generalizada ocorre aumento da transpiração por todo o corpo. Ainda não se sabe ao certo a sua causa, mas é possível que ocorra em virtude de alguns fatores como desequilíbrios hormonais, problemas na tireoide e hiperatividade do sistema nervoso simpático.

Algumas medidas sugeridas por dermatologistas podem ajudar a resolver o problema da hiper-hidrose.

• Manter axilas e virilhas depiladas ajuda na evaporação do suor e impede o mau cheiro causado pelas bactérias;
• Preferir desodorantes à base de substâncias neutras;
• Fazer compressas com chá-preto auxilia na diminuição da sudorese, já que o chá contém ácido tânico, que desacelera a produção da glândula sudorípara;
• Desodorantes antiperspirantes reduzem a produção de suor em virtude da ação de compostos à base de alumínio;
• Se o que incomoda em seu suor é o odor, use desodorantes que contenham bactericidas em sua constituição.
O suor é um líquido inodoro produzido pelas glândulas sudoríparas.
Para algumas pessoas, essas medidas podem não resolver. Por isso, elas recorrem a métodos terapêuticos, como aplicações de toxina botulínica. Essa toxina age na produção de acetilcolina, um neurotransmissor utilizado pelo nosso organismo para acionar o mecanismo da transpiração. As aplicações são feitas por um médico dermatologista na camada superficial da pele e consistem em um tratamento sem contraindicações e sem efeitos colaterais, a não ser pequenos hematomas na pele. Os efeitos desse tratamento duram cerca de sete meses, sendo que, após esse prazo, devem-se fazer novas aplicações.

Fonte: www.brasilescola.com


Receitas Naturais:

Fazer lavagens frequentes com a seguinte infusão
 colocar 15 g de casca de carvalho

em um litro de água fervente.

Ferver, por vinte minutos, um punhado de bagas de louro 
em um litro de água. Deixar em infusão
 até o resfriamento completo da mistura. 
Em seguida, esmagar as bagas para que liberem todo o 
seu liquido. Coar e colocar o liquido obtido numa bacia com 
água quente e banhar os pés.

Fonte: "Plantas que curam" de Hugo Caravaca

domingo, 24 de fevereiro de 2013



Comer segundo o seu grupo sanguineo II




Existem quatro tipos de sangue : O,A, B e AB, sendo como uma impressão digital genetica que identifica de forma precisa as células do nosso corpo.
Trata-se de um padrão da sua origem, cultura, raça que serve de GPS genético e será o seu guia para uma vida mais saudável, pois se respeitar o seu tipo de sangue para a escolha dos alimentos, irá verificar que manterá o seu peso, envelhecerá mais tarde e permanecerá mais saudável.
Vou aqui expor um pouco a história dos diversos tipos de sangue, como surgiram e quando.

Sangue tipo A
(o agricultor, sedentário, cooperador, metódico)

Este tipo de sangue surgiu na àsia, entre os anos 25.000 e 15.000 anos a.c. quando o homem começou a domesticar os animais.
Este tipo de capacidade alterou a vida destas remotas populações que, tendo em conta a nova capacidade adquirida, lhes permitiu criar grupos sedentários em vez de  nomadas. Na luta permanente pela sobrevivência deixou de ser a única preocupação que tinham.
Estas alterações trouxeram modificações na dieta, no meio ambiente, que levou a uma mutação do aparelho digestivo e do sistema imunitário, permitindo uma melhor tolerância na absorção de cereais e legumes.
Julga-se que o gene do tipo A se espalhou pela Ásia, Médio Oriente e Europa  Ocidental e, que a mutação do tipo O para tipo A surgiu devido aos problemas de saude derivados destas alterações nutricionais e ambientais.

Vantagens: adapta-se bem a mudanças de dieta e de ambiente, o sistema imunológico preserva e metaboliza os nutrientes mais facilmente.

Fraquezas: aparelho digestivo sensível , sistema imunológico vulnerável, aberto à invasão de micróbios.

Riscos para a saúde:doenças do coração, cancro, anemia, distúrbios do fígado e vesícula  diabetes tipo I.

Perfil Dietético:

 Os alimentos positivos ( alimentos benéficos) são:
  •  Peixes(vitamina B) – Salmão, Bacalhau, sardinha, truta, carpa, escargot.
  • Frutas - Amora, abacaxi, ameixas, damasco, limão, figos, cereja e uva.
  • Verduras e legumes - acelga, alcachofra, abóbora moranga, alface romana, broto de alfafa, brócolis, cebolas, cebolas roxas, couve, chicória, dente de leão, espinafre, escarola, quiabo, folhas de beterraba, nabos.
  • Laticínios – queijo e leite de soja.
  • Temperos - Azeite de oliva, alho, alho poró, melaço de cana, malte de cevada, gengibre, misô, óleo de linhaça, salsa, raiz forte, molho de soja.
  • Grãos (vitaminas B/E/ferro) – Amaranto (bredo), bolo de arroz, trigo, farinha de arroz, farinha de centeio, farinha de aveia, feijão azuki, feijão preto, feijão de soja, germen de trigo, lentilhas, pães de grãos.
  • chás – alfafa, babosa, bardana, camomila, erva de são João, feno grego, ginseng, valeriana, chá verde.
  • Sucos – Abacaxi, aipo, cenoura, ameixa, limão, damasco.
  • Sementes - Sementes de abóbora e amendoim.
  • Vinho tinto e café.
  • Suplementos  - Ferro, calcio, cromo, vitamina B, vitamina E, zinco, selênio.
  • Exercícios – Aeróbicos, artes marciais, caminhada, alongamento, dança, golfe, ioga, tai-chi-chuan e natação.

Alimentos Neutros - deve-se comer moderadamente sempre combinando com alimentos benéficos:
  • Carnes -frango , galinha e peru.
  • Peixes – Atum, peixe espada, pescada, caranho, tubarão, esturjão.
  • Frutas - caqui, melão, carambola, goiaba, framboesa, kiwi, maçã, lima, morango, nectarina, pessegos, pêra, uvas, tâmara, groselha.
  • Laticínios – leite de cabra, coalhada, iogurte, mussarela, ricota, quefir, queijo de cabra.
  • Verduras e legumes - milho, chicória, beterraba, agrião, aipo, alfaces, chicória, cogumelos, couve bruxelas, couve-flor, funcho, milho amarelo, nabo branco, pepino, rabanete, algas. 
  • Grãos – Arroz integral, arroz branco, arooz selvagem, ceveda, ervilhas, favas, feijão branco, feijão vagem, flocos de milho, fubá, painço, tapioca, semente de girassol.
  • Sementes – gergelim, nozes, amêndoas, pinhão, semente de girassol e de papoula.
  • Temperos – açúcar branco, açafrão,açúcar mascavo, alecrim, algas, alfarroba, araruta, canela, baunilha, cebolinhas, cebolas verdes, coentro, cravo, cominho, cravo-da-índia, cremor tàrtaro, erva-doce, estragão, louro, gelatinas, geléias, manjericão, óleo de fígado de bacalhau, mel, hortelã, orégano, páprica, sálvia, salsa, sal, tomilho, tapioca.
  • Chás - dente-de-leão, amora, bétula branca, folhas de framboesa, genciana, hortelã, sabugueiro, verbena.
  • Sucos - maçã, cidra, repolho, pepino e uva.
  • Vinho branco.
   Alimentos Negativos - Evitar consumo.
  • Carnes – carneiro, bovina, pato, porco, cordeiro, vitela, coelho, faisão, veado, búfalo, codorna.
  • Peixes -  arenque, barracuda, camarão, beluga, caranguejo, caviar, hadoque, lagosta, linguado, lula, merluza, mexilhões, salmão defumado, polvo, tartaruga.
  • Frutas – coco, banana, carambola, laranja, mamão, tangerina.
  • Laticínios - sorvete, creme de leite, leite magro e integral, requeijão, manteiga, queijo brie, queijo cheddar, queijo colby, queijo cottage, queijo ementhal, queijo golda, queijo gruyére, queijo monterrey, provolone, suíço, roquefort.
  • verduras e legumes - beringela, batata doce, batata inglesa, batata roxa, cogumelo shitake, cog, paris, inhame, pimentão amarelo, verde, vermelho, repolho branco, roxo e chinês, tomate.  
  • Grãos – creme de trigo, bolos de trigo, farinha de trigo integral, feijão fradinho, mulatinho, vermelho, grão de bico, massa de espinafre, massa de semolina, pão preto, integral.
  •  Sementes - castanha do pará, castanha de cajú e pistache.
  •  Chás - cabelo de milho, gataria, pimenta caiena, trevo pardos, ruibarbo.
  • Suco – mamão, tomate e laranja.
  • Temperos – azeitonas preta, ketchup, maionese, óleo de milho, algodão, amendoim, açafrão, gergelim, pimenta mexicana, molho inglês.
  • cerveja, chápreto, água gasosa, destilado e refrigerante.
  • Suplemento - vitamina A beta-caroteno. 
Suplementos: vitamina B-12, ácido fólico, vitamina C, E,piriteiro,echinacea, quercitina, cardo mariano.

Exercícios: exercícios relaxantes que facilitem a concentração tais como Yoga, Tai Chi, meditação

sábado, 23 de fevereiro de 2013


DECOCÇÃO


Esse tipo de preparação de medicamento é utilizado quando
a erva indicada pertence a categoria de plantas que não perdem a eficácia quando, expostas ao calor. 

0 método da decocção também é adotado quando a receita especificar o uso das raízes, cascas, ramos e sementes, que pertençam a plantas compactas e lenhosas.

Nesse caso é necessário submeter a parte indicada da planta
ao cozimento, em doses de água que variam de acordo com cada receita. A ebulição deve acontecer em fogo brando, podendo durar de algumas horas a poucos minutos,conforme a indicação. A decocção usualmente deve ser coada com um filtro de papel ou coador de pano. 

Para maior aproveitamento, deve-se espremer a papa obtida entre os dedos, retirando assim o máximo de suco. 0 cozimento é que vai permitir retirar da planta todos os seus princípios ativos.


Fonte: "Plantas que curam"de Hugo Caravaca

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


MAU HÁLITO (Halitose)


O que é?

Consiste nos odores desagradáveis oriundos da cavidade bucal ou através da respiração.
Desde que o mundo é mundo, as pessoas se lamentam do mau hálito. Há uns 3,5 mil anos, o médico grego Hipócrates já prescrevia um bochecho de vinho com ervas aromáticas para melhorar o hálito. E um jovem fabricante de cosméticos, na velha Roma, ficou riquíssimo quando inventou e começou a produzir essência de hortelã para melhorar o hálito.

Como ocorre?

Cerca de 60% de toda a população mundial tem ou teve mau hálito. Uma das causas básicas do mau hálito, ou halitose, está relacionada aos molhos picantes que usamos na nossa alimentação. Após digerirmos alho ou cebola, por exemplo, o seu odor não só se apresenta em nosso hálito, como até recende de nossa pele ou vem do ar que expelimos dos pulmões.
Mas 90% daquele "bafo repulsivo" que muita gente tem procede dos resíduos alimentares daquilo que comemos durante o dia, sem que tenhamos acesso ou tempo para escovar os dentes após cada refeição, mesmo aquele cafezinho do escritório. Minúsculas partículas de comida são acolhidas no intervalo dos dentes, das pontes ou dentaduras que usamos.
Se você padece de placas na gengiva, tal efeito pode perdurar por dias. Muito comum causa de halitose, o acúmulo de alimentos nas reentrâncias das amígdalas gera “fermentação” destas substâncias com a, conseqüente, proliferação destas bactérias. Há a, eventual, liberação de “farelinhos” mal-cheirosos recebendo o nome de amigdalite caseosa (caseo amigdaliano)....
A bactéria que vive na boca e se banqueteia com os resíduos de comida que ficam entre os dentes é a primeira causa do mau hálito. Como ela fermenta, seus sub-produtos geram gás sulfúreo, o mesmo gás presente no ovo podre. Essas bactérias gostam de se localizar na parte anterior da língua, criando aquele muco esbranquiçado que geralmente constatamos ao acordar pela manhã.
Para nossa sorte, a natureza fez com que o corpo humano tivesse em nossas bocas sua própria defesa anti-bacteriana: a saliva. A bactéria bucal que causa mau hálito é "anaeróbica", isto é, as que gostam de viver em locais onde existe pouco ou nenhum oxigênio. A saliva, dentre outras coisas, contém excesso de oxigênio.
O cheiro desagradável que sentimos em nosso hálito ao acordar procede da bactéria que se escondeu em locais sem oxigênio da boca. As glândulas salivares restringem ao mínimo sua produção durante as horas do sono, porque você não está acordado e comendo. A boca resseca, e as bactérias se multiplicam, fazendo com que seu hálito cheire fermentado ao que você comeu na noite anterior.

O que fazer? 

Escove os dentes sempre que puder, principalmente após cada refeição. Passe um fio dental entre os dentes e depois bocheche fortemente (se quiser bochechar com uma pitada de bicarbonato de sódio, será mais eficiente)
Depois gargareje para lavar a sua língua, especialmente a parte do fundo.
Para aumentar a produção de saliva na boca, evitando o prejudicial ressecamento, mastigue uma goma de mascar qualquer (preferencialmente diet).
Tenha uma alimentação rica em cenoura, maçã e outros alimentos fibrosos. Eles auxiliam na promoção de uma limpeza total na parte dos dentes que fica na linha das gengivas.
Para diminuir o mau hálito oriundo de excesso de bebida ou do cigarro, procure bochechar três vezes ao dia com água e limão (sem açúcar ou dietéticos). O limão tem ácidos que anulam os odores típicos dessas substâncias.
Beba muita água.
Visite seu dentista pelo menos duas vezes por ano.
Aqui coloco duas receitas para ajudar  nesta situação:

 Receita 1:
Colocar em infusão (ver Preparação de Medicamentos) por dez dias 120 g de raízes de alcaçuz esmagadas, 60 9 de sementes de anis e 60 g de sementes de funcho em um litro de vinho branco de boa qualidade. Coar e tomar seis colheres ao
dia. 0 vinho também serve para fazer bochechos. Esse procedimento deve ser adotado principalmente se o mau hálito persistir.

  Receita 2:
Ferver uma xícara de água e colocar em infusão (ver Prepara
ção de Medicamentos) dois cravos. Quando o líquido
estiver momo utilizá-lo para fazer bochechos. É também
eficaz contra dores de dente provocadas por cáries.

Fonte: "Plantas que curam"de Hugo Caravaca