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domingo, 31 de março de 2013

Fórmula para conservar a Pele Macia



Ingredientes:

1 chávena de aveia
3 colheres de sopa de óleo de oliva
1/2 chávena de chá de alecrim

Modo de preparação:

Deixe a aveia de molho no chá de alecrim por 2 horas. Misture o óleo de oliva e use como esfoliante antes do banho.

Esta fórmula natural irá hidratar sua pele, ativar sua circulação sanguínea e revigorar seu sistema nervoso.

NOTA: Como é um esfoliante evite o uso caso sua pele estiver com forte ardência por exposição excessiva ao sol.

sábado, 30 de março de 2013

Cistite


• Tome 1 chávena de sumo de beringela 3 vezes ao dia.

• Ferva dois punhados de folhas secas de tomateiro em meio litro de água, por 10 minutos. Deixe o líquido arrefecer, filtre-o, espremendo bem as folhas e beba a solução adoçada com mel.

• Tomar 1 copo de sumo de melancia várias vezes ao dia.

• Tomar 1 chávena do chá, por decocção, da casca do jatobá, 4 vezes ao dia.

• Cozinhe 40 gramas de folhas de ura-ursina em 1 litro de água e deixe ferver por 6 minutos. Tome 3 chávenas ao dia, com mel.

• Tome 1 colher de sopa do macerado da polpa de cajá 4 vezes ao dia.

Fonte: A cura pelos remédios caseiros

sexta-feira, 29 de março de 2013

Fórmula para Hidratar os Cabelos



Ingredientes:

4 colheres de sopa de Sálvia
3 colheres de sopa de mucilagem de babosa (parte gelatinosa de dentro das folhas)
1/2 chávena de mel de abelha

Modo de preparação:

Bata tudo no liquidificador e deixe de 1 a 2 horas nos cabelos antes de lavá-los.
Esta hidratação serve para todos os tipos de cabelo.

Fonte Pesquisada: Biazzi, E. O Maravilhoso Poder das Plantas. CPB, 2004.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Tosse


• Ferver em 1 litro de água, 50 gramas de raiz de bardana durante 12 minutos. Tomar 3 chávenas pequenas por dia adoçadas com mel.

• Tomar 80 gramas diárias do sumo fresco de parietária (folhas e talos) adoçado com mel.

• Coloque 50 gramas de verônica em 1 litro de água fervente e deixe por 20 minutos em repouso. Tome 3 chávenas pequenas por dia, com mel.

• Coloque 40 gramas de folhas de poejo em 1 litro de água fervente e deixe por 15 minutos. Tome 2 chávenas pequenas diariamente, com mel.

• Em 1 litro de água fervente coloque 40 gramas de hera terrestre e deixe repousar por 20 minutos. Tome chávenas por dia, com mel.

• Colocar 10 gramas de pétalas de papoula em 1 litro de água fervente e deixar por 20 minutos. Tomar chávenas pequenas por dia, com mel.

• Em 1 litro de água fervente coloque 80 gramas de folhas de alface e deixe em repouso por meia hora. Tome chávenas por dia, com mel.

• Coloque 40 gramas de flores de erva-gato em 1 litro de água fervente e deixe por 20 minutos. Tome 3 chávenas pequenas ao dia, com mel.

• Faça um xapore de guaco-trepador  colocando a planta para ferver. Depois coe, tirando as folhas, e adicione açúcar e 1 colher de mel. Ferva novamente e, quando fizer bolhas, retire do fogo. Tome 1 colher das de sopa pela manhã e outra, ao deitar.

• Corte rodelas finas de beterraba e espalhe mel sobre elas. Deixe no sereno por uma noite e tome várias colheres ao dia do xarope que se forma.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Reumatismo articular



• Use 30g das folhas de amor-perfeito em um litro de água e tome 3 a 4 chávenas diárias.

• Tomar 4 a 5 chávenas diárias da infusão de folhas de Mimosa-Pudica (dorme-dorme).

• Nos casos agudos, aplicar cataplasmas de erva-de-são-joão (a planta toda, machucada) sobre as articulações doloridas.

• Esmague 200 gramas de flores frescas de lilás e macere-as por 15 dias em lOOml de azeite. Filtre o óleo, apertando bem as flores através de uma peneira. Empregue o linimento para friccionar as partes doloridas.

• Acrescente à água do banho folhas e frutos de capitiú-do-amazonas fervidos em 1 litro de água.
Caso o reumatismo afete apenas algumas partes do corpo, devem ser lavadas somente essas áreas.

• Cozinhe folhas de taioba em 2 litros de água e banhe os locais afetados, ou acrescente as folhas à água do banho.

• Ferva, por 5 a 10 minutos, 1 colher das de sopa de sementes de alfafa em 1 litro de água e tome 1 chávena 3 vezes ao dia.

• Aplique compressas com chá de raízes de bardana, preparado por decocção.

• Aqueça folhas de bardana, unte com azeite e aplique nas regiões doloridas.

• Aplique folhas frescas de pariparoba nas áreas doloridas.

• Friccione as articulações com suco de cebola 3 vezes ao dia.

terça-feira, 26 de março de 2013

Prostatite



• Ferver 50 gramas de raiz de salsa por 12 minutos em 1 litro de água. Tomar 3 chávenas pequenas ao dia.

• Tomar 1 chávena do chá por decocção da casca do jatobá, 4 vezes ao dia.

• Ferva 1 litro de água e coloque 50 gramas de caules de cavalinha e deixe em repouso por 18 minutos. Tome 3 chávenas pequenas longe das refeições.

• Por sua ação anti-inflamatória e cicatrizante, ingerir o maxixe sob a forma de saladas cruas.,

• Misture caldo de cabeça de alcachofra com suco de cenoura e limão e tome 1 copo 4 vezes ao dia.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Prostatite, o que é?




A prostatite é uma inflamação da próstata.,sendo geralmente uma infecção bacteriana que se estende até à próstata, a partir do tracto urinário.


Sintomatologia:

A infecção da próstata provoca:
 - dor na virilha,
 - dor entre o pénis e o ânus
 - dor parte inferior das costas
  - calafrios
 - febre
 - aumento de urinar com frequência e de forma imperiosa
 -  sangue na urina.

Se a infecção bacteriana se estender até ao escroto ai podemos ter também:
 - intenso mal-estar
 - edema
 - dor muito forte, ao toque na zona afectada
 -impotência devido à dor.
A prostatite também pode ser o resultado de infecções por fungos, vírus e protozoários.


Diagnóstico e tratamento
Baseia-se geralmente nos sintomas e no exame físico. Quando o médico faz o toque retctal, a próstata pode estar inchada e tornar-se dolorosa ao tacto, podendo o  médico  obter uma amostra de urina ou de secreção para a sua cultura, fazendo pressão sobre a próstata durante o exame.
Se a  prostatite não é provocada por uma infecção, os banhos de assento quentes, a massagem periódica da próstata e a ejaculação frequente são actividades recomendadas para aliviar os sintomas. Um analgésico, como o paracetamol ou a aspirina, pode ser necessário para reduzir a dor. O facto de tomar laxativos e de beber muitos líquidos também ajuda a aliviar os sintomas.

Quando a prostatite é provocada por uma infecção bacteriana, deve ser administrado um antibiótico oral,  durante 30 ou 90 dias, uma vez que se reduzir em menos tempo a toma de antibióticos, só pode curar parcialmente a infecção e esta degenerar numa infecção crónica.

domingo, 24 de março de 2013

Champô anti-queda

Ingredientes:

  • 250 ml de champô neutro e sem perfume
  • 30 gotas de óleo essencial de alecrim
  • 10 gotas de óleo essencial de tomilho
  • 10 gotas de óleo essencial de lavanda

Modo de Preparação:

Misturar todos os ingredientes num recipiente limpo, sendo importante  utilizar o óleo essencial do que a essência das ervas. O produto pode ser encontrado em lojas de produtos naturais.

Posologia:

Aplique uma pequena quantidade do champô no couro cabeludo e massaje bastante com a ponta dos dedos (pelo menos 2 minutos).
Depois deixe a espuma agir por mais 3 minutos e enxagúe.
Finalizando, utilize um condicionador de boa qualidade apenas nas pontas dos cabelos.
O tratamento com o champô anti-queda deve ser repetido 2 vezes por semana.

sábado, 23 de março de 2013

Artrite


Compressa de Chá de Aroeira

Para preparar a compressa, você vai precisar de:
  • 30g de casca de aroeira;
  • 1 litro de água;
  • Pano limpo.
Primeiramente, faça um chá com as cascas de aroeira e a água. Leve os ingredientes ao fogão e deixe cozinhar por cerca de 10 minutos.
Humedeça o pano com a mistura ainda quente (mas não a ponto de machucar a pele) e aplique sobre a região atingida até esfriar.
Repita o processo diariamente.

 

Compressa de Óleo de Linhaça

Os ingredientes da compressa são:
  • Óleo de linhaça;
  • Pano limpo.
Aqueça o óleo de linhaça em banho-maria.
Depois espalhe o óleo sobre o pano e deixe sobre a pele, nas regiões doloridas.

Fonte: Receita Natural

sexta-feira, 22 de março de 2013

O que é:
A artrite é uma inflamação articular que gera sintomas como dor, deformidade e dificuldade no movimento, que ainda não tem cura, sendo o seu tratamento é feito através de medicamentos, fisioterapia e exercícios, mas em alguns casos pode-se recorrer à cirurgia.
Causas da artrite:
- traumatismo,
- excesso de peso,
- alimentação,
- desgaste natural da articulação e/ou por doenças do sitema
Sintomas de artrite
Idependemtemente da idade e do numero de articulações afetadas, os sintomas da artrite são:
  • Leve aumento da temperatura na região afetada;
  • Dor nas articulações afetadas;
  • Inchaço nas articulações afetadas;
  • Vermelhidão na articulação afetada;
  • Dificuldade em realizar movimentos com o membro afetado;
  • Deformidade nas articulações afetadas, numa fase mais avançada da doença;
  • Rigidez matinal que pode perdurar de 15 minutos a 2 horas no caso da artrite reumatóide.
Tipos de artrite
A artrite é subdividida em:
Artrite reumatóide
Trata-se de uma doença auto-imune que causa dor e deformação articular progressiva e permanente, se não for tratada adequadamente.

Artrite Septica
Uma inflamação que ocorre numa única articulação, sendo causada pela presença de microorganismos como fungos e bactérias, sendo o mais comum o Staphylococcus Aureus.
 Podendo levar á perda da função da articulação, trata-se uma patologia mais comum nas ancas, podendo ocorrer também nos ombros, joeçhos ou tornozelo.
Artrite psoriática
Devido a uma inflamação e destruição articular em indivíduos com psoríase, (±10 anos).
Artrite gotosa
Também denominada por  gota (já falamos desta patologia neste blogue)é uma inflamação articular causada pela presença de cristais de ácido úrico nas articulações afetadas.
Artrite idiopática
Apelidada de artrite reumatóide juvenil, é de causa desconhecida ( tal como o nome indica “idiopática”), afetando crianças e adolescentes, não só nas articulações mas também em outros órgãos, podendo haver comprometimento do coração e dos pulmões.
Diagnóstico da artrite
Para diagnosticar a artrite o médico ortopedista ou fisioterapeuta poderão além de observar os sinais clínicos da doença como a deformidade articular, as características inflamatórias e ouvir as queixas do paciente, pedir um exame de raio-x para comprovar o inchaço local e a deformidade articular. Em alguns casos a avaliação laboratorial do faore reumatóide pode ser útil, mas nem sempre é necessária. Para o diagnóstico da artrite séptica a punção do líquido sinovial da articulação afetada é indispensável.
Tratamento para artrite
A cura definitiva da artrite ainda não foi descoberta, mas existem formas de  trazer alívio da dor e melhoria da capacidade de movimentos, recomendando-se uma alimentação cuidada, devendo evitar o consumo exagerado de alimentos ricos em proteína e beber muita água.
O tratamento baseia-se no alivio dos sintomas da doença e melhoria da qualidade de vida do doente, porque o desgaste articular não pode ser totalmente revertido. Para tal pode-se recorrer a toma de medicamentos como analgésicos, antiinflamatórios e imunosupressores e mudanças no estilo de vida, onde preoconiza-se evitar esforços físicos.
Contudo, se o médico achar que a articulação está muito desgastada e se não houver outros inconvenientes, ele poderá sugerir que se faça uma cirurgia para a colocação de uma prótese no local da articulação afetada.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Chá de Mangabeira para HTA

 Na medicina popular, o fruto da mangabeira ficou conhecido por auxiliar no controle da hipertensão, diabetes e colesterol alto. Essas possíveis propriedades atraíram os pesquisadores a investigar mais a fundo os benefícios da mangaba que podem ser mais eficientes para controlar a hipertensão arterial alta que os medicamentos alopáticos hoje utilizados pela medicina.
Os resultados positivos se justificam pelo poder vasodilatador da planta medicinal. O chá preparado com a mangaba também inibe a produção de substância que aumentam a pressão arterial.

Você vai precisar de:

  • 2 colheres (sopa) da erva Árvore da Mangaba
  • 1/2 litro de água

Modo de Preparo:

Junte as cascas da mangabeira com a água e leve ao fogo. Deixe cozinhar por mais ou menos 10 minutos. Depois mantenha a mistura tampada, com o fogão desligado, por mais 10 minutos. Por fim basta coar e consumir o chá.

Posologia

Tomar de 2 a 3 chavenas do chá ao longo do dia.

quarta-feira, 20 de março de 2013


Asma

Uma vez que defendo os tratamentos naturais, vou começar a colocar no blogue alguns xaropes e chás que podem atuar preventivamente na asma. Assim aqui deixo o:



Xarope de semente de abóbora e própolis

Você vai precisar de:

  • 60 g de semente de abóbora;
  • 2 colheres (sopa) de mel;
  • 1 cdhavena (chá) de água;
  • 25 gotas de própolis.

Modo de Preparo:

Primeiramente, descasque as sementes de abóbora, mantendo somente o miolo mais macio. Depois processe no liquidificador juntamente com a água e o mel. Por fim, adicione as gotas de própolis e misture bem. Guarde o xarope em um recipiente de vidro bem limpo e leve ao frigorifico.

Posologia

Tomar 5 colheres (chá) do xarope ao longo do dia.

Fonte: Receita Natural

terça-feira, 19 de março de 2013

Hipertensão arterial


A hipertensão arterial é, geralmente, uma afecção sem sintomas na qual a elevação anormal da pressão dentro das artérias aumenta o risco de perturbações como o AVC, a ruptura de um aneurisma, uma insuficiência cardíaca, um enfarte do miocárdio e lesões do rim, sendo apelidado por  «o assassino silencioso» porque, geralmente não causa sintomas durante muitos anos (até que lesiona um órgão vital).

Quando se mede a pressão arterial, registam-se dois valores. O mais elevado produz-se quando o coração se contrai (sístole); o mais baixo corresponde à relaxação entre um batimento e outro (diástole). A pressão arterial transcreve-se como a pressão sistólica seguida de uma barra e, em seguida, a pressão diastólica [por exemplo, 120/80 mmHg (milímetros de mercúrio)]. Esta medição seria lida como «cento e vinte, oitenta».

A pressão arterial elevada define-se como uma pressão sistólica em repouso superior ou igual a 140 mm Hg, uma pressão diastólica em repouso superior ou igual a 90 mmHg, ou a combinação de ambas. Na hipertensão, geralmente, tanto a pressão sistólica como a diastólica estão elevadas.

Na hipertensão sistólica isolada, a pressão sistólica é superior ou igual a 140 mmHg, mas a diastólica é menor que 90 mmHg (isto é, esta última mantém-se normal).

A hipertensão sistólica isolada é sempre mais frequente na idade avançada. Quase em todas as pessoas a pressão arterial aumenta com a idade, com uma pressão sistólica que aumenta até os 80 anos pelo menos e uma pressão diastólica que aumenta até aos 55 a 60 anos, para depois estabilizar-se e inclusive descer.

A hipertensão maligna é uma pressão arterial muito elevada que, se não for tratada, costuma provocar a morte num período de 3 a 6 meses. É bastante rara e produz-se somente em cerca de uma em cada 200 pessoas com hipertensão arterial, embora os índices de frequência mostrem variações em função de diferenças étnicas (maior frequência em doentes de raça negra), de sexo (sendo mais frequente nos homens) e de condição socioeconómica (com maior incidência em doentes de classe baixa). A hipertensão maligna é uma urgência médica.

Controlo da pressão arterial
A elevação da pressão nas artérias pode dever-se a vários mecanismos. Por exemplo, o coração pode bombear com mais força e aumentar o volume de sangue que expulsa em cada batimento. Outra possibilidade é que as grandes artérias percam a sua flexibilidade normal e se tornem rígidas, de modo a não poderem expandir-se quando o coração bombeia sangue através delas. Por esta razão, o sangue proveniente de cada batimento vê-se forçado a passar por um espaço menor do que o normal e a pressão aumenta. Isto é o que acontece aos idosos cujas paredes arteriais se tornaram grossas e rígidas devido à arteriosclerose. A pressão arterial aumenta de forma similar na vasoconstrição [quando as artérias minúsculas (arteríolas) se contraem temporariamente pela estimulação dos nervos ou das hormonas circulantes]. Por último, a pressão arterial pode aumentar se se incrementar o afluxo de líquido ao sistema circulatório. Esta situação verifica-se quando os rins funcionam mal e não são capazes de eliminar sal e água em quantidade suficiente.

O resultado é que o volume de sangue aumenta e, como consequência, aumenta a pressão arterial.Pelo contrário, se a função de bombeamento do coração diminui, se as artérias estão dilatadas ou se se perde líquido do sistema, a pressão desce. As modificações destes factores são regidas por alterações no funcionamento renal e no sistema nervoso autónomo (a parte do sistema nervoso que regula várias funções do organismo de forma automática).

O sistema nervoso simpático, que faz parte do sistema nervoso autónomo, é responsável pelo aumento temporário da pressão arterial quando o organismo reage diante de uma ameaça. O sistema nervoso simpático incrementa a frequência e a força dos batimentos cardíacos. Produz também uma contracção da maioria das arteríolas, mas, em contrapartida, dilata as de certas zonas, como as dos músculos, onde é necessário um maior fornecimento de sangue. Além disso, o sistema nervoso simpático diminui a eliminação de sal e de água pelo rim e, como consequência, aumenta o volume de sangue.

Deste modo, produz a libertação de hormonas  que estimulam o coração e os vasos sanguíneos.
Os rins controlam a pressão arterial de vários modos:
-  pressão arterial aumenta: aumenta a eliminação de sal e de água, o que faz descer o volume de sangue e normaliza a pressão arterial.
- pressão arterial diminui: os rins reduzem a eliminação de sal e de água; em consequência, o volume sanguíneo aumenta e a pressão arterial volta aos seus valores normais.

Dado que os rins são importantes para controlar a pressão arterial, muitas doenças e anomalias renais elevam a pressão arterial.

Sempre que, por qualquer causa, se verifique um aumento da pressão arterial,
desencadeia-se um mecanismo de compensação que neutraliza e mantém a pressão a níveis normais. Portanto, um aumento do volume de sangue bombeado pelo coração que tende a aumentar a pressão arterial faz com que os vasos sanguíneos se dilatem e que os rins aumentem a eliminação de sal e de água, o que tende a reduzir a pressão arterial. No entanto, em caso de arteriosclerose, as artérias tornam-se rígidas e não podem dilatar-se, e por isso a pressão arterial não desce aos seus níveis normais. As alterações arterioscleróticas nos rins podem alterar a sua capacidade para eliminar sal e água, o que tende a aumentar a pressão arterial.

Causas
Para cerca de 90 % das pessoas com pressão arterial elevada, a causa é desconhecida. Essa situação denomina-se hipertensão essencial ou primária. A hipertensão essencial pode ter mais de uma causa. Provavelmente, uma combinação de diversas alterações no coração e nos vasos sanguíneos produz a subida da pressão arterial.

Quando a causa é conhecida, a afecção denomina-se hipertensão secundária. Entre 5 % e 10 % dos casos de hipertensão arterial têm como causa uma doença renal. Entre 1 % e 2 % têm a sua origem numa perturbação hormonal ou no uso de certos fármacos, como os anticoncepcionais orais (pílulas para o controlo da natalidade).

A obesidade, um hábito de vida sedentária, o stress e o consumo excessivo de álcool ou de sal são, provavelmente, factores de risco no aparecimento da hipertensão arterial em pessoas que possuem uma sensibilidade hereditária. O stress tende a fazer com que a pressão arterial aumente temporariamente, mas, de um modo geral, regressa à normalidade uma vez que ele tenha desaparecido. Isto explica a «hipertensão da bata branca», na qual o stress causado por uma ida ao consultório do médico faz com que a pressão arterial suba o suficiente para que se faça o diagnóstico da hipertensão em alguém que, noutros momentos, teria uma pressão arterial normal. Julga-se que, nas pessoas com esta tendência, estes breves aumentos da pressão causam lesões que, finalmente, provocam uma hipertensão arterial permanente, inclusive quando o stress desaparece. No entanto, esta teoria segundo a qual os aumentos transitórios da pressão arterial podem dar lugar a uma pressão elevada de forma permanente não foi demonstrada.

Sintomas
Habitualmente, a hipertensão arterial é assintomática, apesar da coincidência no aparecimento de certos sintomas que muita gente considera (erradamente) associados à mesma: cefaleias, hemorragias nasais, vertigem, ruborização facial e cansaço.
Embora as pessoas com uma pressão arterial elevada possam ter estes sintomas, eles também podem aparecer com a mesma frequência em indivíduos com uma pressão arterial normal.

No caso de uma hipertensão arterial grave ou de longa duração que não receba tratamento, os sintomas como cefaleias, fadiga, náuseas, vómitos, dispneia, desassossego e visão esfumada verificam-se devido a lesões no cérebro, nos olhos, no coração e nos rins.


Às vezes, as pessoas com hipertensão arterial grave desenvolvem sonolência e inclusive coma por edema cerebral (acumulação anormal de líquido no cérebro). Este quadro, chamado encefalopatia hipertensiva, requer um tratamento urgente.

Diagnóstico
A pressão arterial determina-se depois de a pessoa ter estado sentada ou deitada durante 5 minutos. Uma leitura de 140/90 mmHg ou mais é considerada alta, mas o diagnóstico não pode basear-se numa só medição. Às vezes, inclusive várias determinações elevadas não são suficientes para efectuar o diagnóstico. Quando se regista uma medição inicial elevada, deve determinar-se de novo e depois mais duas vezes em dias diferentes, para se assegurar de que a hipertensão persiste. As leituras não só indicam a presença de hipertensão arterial, como também permitem classificar a sua gravidade.

Quando se tiver estabelecido o diagnóstico de hipertensão arterial, habitualmente avaliam-se os seus efeitos sobre os órgãos principais, sobretudo os vasos sanguíneos, o coração, o cérebro e os rins. A retina (a membrana sensível à luz que reveste a superfície interna da parte posterior do olho) é o único lugar onde se podem observar directamente os efeitos da hipertensão arterial sobre as arteríolas. Julga-se que as alterações na retina são semelhantes às dos vasos sanguíneos de qualquer outra parte do organismo, como os rins. O grau de deterioração da retina (retinopatia) permite classificar a gravidade da hipertensão arterial.

As alterações no coração detectam-se com um electrocardiograma e um ecocardiograma, devendo o doente realizar uma Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial (MAPA),  que vai permitir ao médico ter uma noção de como a pressão arterial do doente em questão se comporta durante as sua atividades diárias normais.

As lesões iniciais do rim detectam-se através de uma análise da urina. A presença de células sanguíneas e albumina (um tipo de proteína) na urina, por exemplo, pode indicar a presença de tal afecção.

É, igualmente, necessário procurar a causa da pressão arterial elevada,pois quanto maior for a  pressão arterial e mais jovem for o doente, mais aprofundada deve ser a pesquisa da causa. A avaliação inclui radiografias e estudos dos rins com isótopos radioactivos, uma radiografia do tórax e determinações de certas hormonas no sangue e na urina.

Prognóstico
Quando a pressão arterial elevada não é tratada, aumenta o risco de se desenvolver uma doença cardíaca (como a insuficiência cardíaca ou um enfarte de miocárdio), uma insuficiência renal e um AVC (acidente vascular cerebral) numa idade jovem. A hipertensão arterial é o factor de risco mais importante de AVC e é também um dos três factores principais de risco de enfarte do miocárdio, juntamente com o hábito de fumar e os valores de colesterol elevados. Os tratamentos que fazem descer a pressão arterial elevada diminuem o risco de AVC e de insuficiência cardíaca. Também diminui o risco de enfarte, embora não de forma tão clara. Menos de 5 % dos doentes com hipertensão maligna sem tratamento sobrevivem mais de um ano.

Tratamento
A hipertensão essencial não tem cura, mas o tratamento previne as complicações. Devido ao facto de a pressão arterial em si mesma não produzir sintomas, o médico procura evitar tratamentos incómodos, trabalhosos ou que interfiram com os hábitos de vida. Antes de prescrever a administração de fármacos, é recomendável aplicar medidas alternativas.

No caso de excesso de peso e de pressão arterial elevada, aconselha-se reduzir o peso até ao seu nível ideal. Deste modo, são importantes as alterações na dieta em pessoas com diabetes, que são obesas ou que têm valores de colesterol altos, para manter um bom estado de saúde cardiovascular em geral. Se se reduzir o consumo de sódio para menos de 2,3 g ou de cloreto de sódio para menos de 6 g por dia (mantendo um consumo adequado de cálcio, de magnésio e de potássio) e se se reduzir o consumo diário de álcool para menos de 750 ml de cerveja, 250 ml de vinho ou 65 ml de whisky, pode não ser necessário o tratamento farmacológico. É também muito útil fazer exercícios aeróbicos moderados. As pessoas com hipertensão essencial não têm de restringir as suas actividades se têm a
sua pressão arterial controlada. Por último, os fumadores deveriam deixar de fumar.
É aconselhável que as pessoas com pressão arterial elevada controlem a sua pressão no seu próprio domicílio. Essas pessoas provavelmente estarão mais dispostas a seguir as recomendações do médico em relação ao tratamento.

Tratamento farmacológico
Em teoria, qualquer pessoa com hipertensão arterial pode conseguir controlar-se dado que se dispõe de uma ampla variedade de fármacos, mas o tratamento tem de ser individualizado. Além disso, é mais eficaz quando ambos, doente e médico, têm uma boa comunicação e colaboram com o programa de tratamento.

Diversos tipos de fármacos reduzem a pressão arterial através de mecanismos diferentes. Por isso, alguns médicos costumam utilizar um tratamento escalonado. Inicia-se com um fármaco ao qual se juntam outros quando for necessário. Também se pode efectuar uma aproximação sequencial: prescreve-se um fármaco e, se não for eficaz, interrompe-se e administra-se outro. Ao escolher um fármaco, consideram-se factores como: a idade, o sexo e a etnia do doente, o grau de gravidade da hipertensão, a presença de outras perturbações, como diabetes ou valores elevados de colesterol, os efeitos secundários prováveis (que variam de um fármaco para outro) e os custos dos fármacos e das análises necessárias para controlar a sua segurança.

Habitualmente, os doentes toleram bem os fármacos anti-hipertensivos que se lhes prescrevem. Mas qualquer fármaco anti-hipertensivo pode provocar efeitos secundários. Deste modo, se estes aparecerem, dever-se-á informar disso o médico para que ajuste a dose ou mude o fármaco.

Fonte: Manual da Merck

segunda-feira, 18 de março de 2013

 Asma, o que é?
A asma é uma doença caracterizada pelo estreitamento dos brônquios devido ao aumento da reactividade brônquica face a diversos estímulos que produzem a inflamação; o estreitamento das vias aéreas é reversível. afectando muitos milhões de pessoas, verifica-se que a sua frequência vai aumentando, tornando-se cada vez  mais grave, com um aumento de hospitalização entre os afectados.



Causas

Os brônquios das pessoas que sofrem de asma estreitam-se como resposta a certos estímulos que não afectam as vias aéreas dos pulmões normais, podendo ser provocado pela reacção a substâncias que produzem alergia, como o pólen, os ácaros presentes no pó da casa, as escamas do pêlo dos animais, o fumo, o ar frio e o exercício. Durante um ataque de asma, os músculos lisos dos brônquios provocam um espasmo e os tecidos que revestem as vias aéreas inflamam-se, segregando muco. Este facto reduz o diâmetro dos brônquios (processo chamado de broncoconstrição), obrigando a pessoa a desenvolver um esforço maior para que o ar entre e saia dos seus pulmões.
Crê-se que certas células das vias aéreas, particularmente os mastócitos sejam a causa do estreitamento. Os mastócitos estão distribuídos pelos brônquios e libertam substâncias como a histamina e os leucotrienos que provocam a contracção da musculatura lisa, estimulam um aumento de secreção do muco e a migração de certos glóbulos brancos. Os mastócitos podem libertar essas substâncias como resposta a algum estímulo que reconheçam como estranho (um alergénio), como o pólen, os ácaros presentes no pó da casa ou nas escamas do pêlo dos animais. No entanto, a asma é também frequente e grave em muitas pessoas sem alergias definidas. Acontece uma reacção semelhante quando uma pessoa com asma faz exercício ou respira ar frio. Igualmente, o stress e a ansiedade podem fazer com que os mastócitos libertem histamina e leucotrienos. Os eosinófilos, outro tipo de células que se encontram nas vias aéreas das pessoas que sofrem de asma, libertam substâncias adicionais, que incluem os leucotrienos e outras substâncias, contribuindo assim para o estreitamento da via respiratória.

Sintomas e complicações

Os ataques de asma variam em frequência e em intensidade. Algumas pessoas que sofrem de asma não têm sintomas a maior parte do tempo, com episódios ligeiros de falta de ar, breves e ocasionais. Por outro lado, outras tossem e têm sibilos quase continuamente e sofrem também de ataques graves depois de infecções virais, esforços ou exposição a agentes alergénicos ou irritantes. O choro ou um riso forte também podem provocar sintomas.
Um ataque de asma pode começar de repente com respiração sibilante, tosse e dispneia. Os sibilos são particularmente perceptíveis quando a pessoa expira. Outras vezes, um acesso de asma pode começar lentamente, com sintomas que se agravam de forma gradual. Em ambos os casos, os indivíduos com asma habitualmente sentem primeiro falta de ar, tosse ou uma opressão no peito. O ataque pode desaparecer em poucos minutos ou pode durar horas ou inclusive dias. O prurido no peito ou no pescoço pode ser um sintoma inicial, especialmente nas crianças. A tosse seca à noite ou durante o exercício pode ser o único sintoma.
A dispneia pode tornar-se grave durante um ataque de asma, criando ansiedade. Instintivamente, a pessoa senta-se e inclina-se para a frente, usando o pescoço e os músculos do tórax para ajudar na respiração, mas apesar disso continua a necessitar de ar. O suor é uma reacção frequente ao esforço e à ansiedade.
Durante um ataque agudo, a pessoa só pode balbuciar algumas palavras entre os esforços para respirar. No entanto, a respiração sibilante pode diminuir, dado que é escasso o ar que entra e sai dos pulmões. A confusão, a sonolência e a pele de cor azulada (cianose) são sinais de diminuição grave de oxigénio no sangue que requerem um tratamento de urgência. Geralmente, a pessoa restabelece-se completamente, inclusive de um ataque de asma grave.
Embora seja raro, alguns alvéolos podem romper-se e o ar acumular-se na cavidade pleural (espaço compreendido entre os folhetos da membrana que envolve o pulmão) ou à volta dos órgãos no tórax. Estas complicações pioram a dispneia.

Diagnóstico

O diagnostico pode ser feito através de:
- Espirometrias: confirmar-se através dar epetição das provaspetidas, que indicam que o estreitamento da via respiratória diminuiu e é portanto reversível
- Provas de provocação brônquica: se a espirometria der resultado negativo ou inconclusivo, este exame através da inalação  broncoconstritores em aerossol que em pessoas normais não tem efeito. Se as vias aéreas se estreitarem após a inalação, confirma-se o diagnóstico de asma.
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- Testes de alergia cutânea permite identificar os alergénios que desencadeiam os sintomas da asma. É de salientar que a resposta alérgica a um teste cutâneo não significa necessariamente que esse alergénio que se está a analisar seja o causador da asma. O próprio indivíduo deve aperceber-se se os ataques se verificam depois da exposição a esse alergénio.

Tratamento crónico da asma

Um ataque de asma deve tratar-se o mais rapidamente possível para dilatar as vias aéreas pulmonares. Geralmente utilizam-se os mesmos fármacos administrados para prevenir um ataque, mas em doses mais elevadas ou em formulações diferentes.
Dado que os indivíduos com asma grave têm, frequentemente, uma concentração de oxigénio no sangue inferior à normal, podem receber oxigénio durante os ataques enquanto se lhes administra outro tratamento. Em caso de desidratação, o afectado pode receber líquidos por via endovenosa. Os antibióticos podem também ser necessários quando exista suspeita de infecção.. Os doentes com ataques de asma muito fortes podem necessitar de respiração assistida.
Um dos tratamentos mais correntes e eficazes para a asma é um inalador que se enche com um estimulante dos receptores beta-adrenérgicos. São geralmente inaladores com dosímetro, pequenos contentores manuais que contêm gás à pressão. A pressão faz com que o fármaco se pulverize com um conteúdo específico do medicamento. As pessoas que têm dificuldade com o uso do inalador, podem usar aparelhos difusores ou de retenção. Com qualquer tipo de inalador é fundamental uma técnica apropriada, dado que, se o dispositivo não for usado adequadamente, o fármaco não chega às vias respiratórias. O uso excessivo de inaladores pode indicar que a pessoa tem uma asma potencialmente mortal ou que está a sofrer os efeitos secundários do uso excessivo, como uma frequência cardíaca irregular.
Se um inalador simples não contém medicação suficiente para aliviar os sintomas durante 4 a 6 semanas, podem acrescentar-se ao regime diário o cromoglicato ou corticosteróides por inalação. Pode também associar-se teofilina quando os sintomas são persistentes, especialmente durante a noite.
Como evitar as causas mais frequentes dos ataques de asma
Os alergénios domésticos mais frequentes são os ácaros do pó de casa, as penas, as baratas e as escamas dos pêlos dos animais. Qualquer acção para reduzir a exposição a estes alérgenos pode diminuir o número ou a gravidade dos ataques. É possível reduzir a exposição aos ácaros tirando as alcatifas e mantendo baixa, durante o Verão, a humidade relativa (de preferência, abaixo de 50%) através do uso do ar condicionado. Também as almofadas e os forros dos colchões podem ajudar a reduzir a exposição a estes ácaros. Devem evitar-se os cães e os gatos, com o objectivo de diminuir as alergias provocadas pelas escamas dos seus pêlos.
Devem também evitar-se os fumos irritantes, como o dos cigarros. Em alguns indivíduos que sofrem de asma, a aspirina e outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides provocam ataques. A tartrazina, um corante amarelo utilizado em pastilhas medicamentosas e em alimentos, pode também provocar um ataque. Os sulfatos, que se juntam aos alimentos como conservantes, podem desencadear ataques em pessoas propensas, depois de terem comido saladas num restaurante ou ter bebido cerveja ou vinho tinto.

Fonte: Manual da Merck