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sexta-feira, 3 de maio de 2013

AS PLANTAS MEDICINAIS
 


Plantas medicinais são aquelas que podem ser usadas no tratamento ou na prevenção de doenças.
  
Toda planta medicinal tem no mínimo um princípio ativo, que é a substância responsável pelo efeito curativo.É interessante notar que para o efeito medicinal existir, deve estar presente o princípio ativo, mas é também muito importante o que se chama de fitocomplexo.

Fitocomplexo é o conjunto de todas as substâncias presentes na planta (vitaminas, sais minerais, resinas etc.), e que agem juntamente com o princípio ativo, melhorando o efeito. A explicação para essa melhora do efeito é que as demais substâncias podem facilitar a absorção e o aproveitamento do princípio ativo pelo organismo.
 
 Por isso, no tratamento com plantas medicinais tudo deve ser feito para preservar ao máximo o fitocomplexo. Assim, algumas plantas não podem ser fervidas, outras só podem ser colhidas em algumas épocas do ano, de outras só se usam as flores e assim por diante, sempre de maneira a não se perder o fitocomplexo ou de aproveitá-lo da melhor forma possível.

É curioso saber que a palavra droga (sinônimo de remédio ou medicamento) quer dizer "erva seca" e daí o nome de drogaria; na verdade, muitos dos remédios tradicionais (alopáticos) são retirados de plantas.

   Apesar do homem usar plantas medicinais desde milhares de anos antes de Cristo e muitas delas serem conhecidas no mundo todo, ainda há uma enorme quantidade de plantas sobre as quais a Medicina sabe muito pouco ou mesmo nada conhece; algumas são usadas por índios e camponeses e, futuramente, talvez o tratamento para muitas doenças hoje incuráveis venha dessas plantas.
 
 Mas... as plantas podem realmente curar doenças?

Nenhum médico duvida que sim. Pois, apesar de todo o progresso da medicina, atualmente ainda uma série de medicamentos muito importantes são extraídos ou derivados de substâncias retiradas de plantas.
Os exemplos são numerosos: a morfina, um dos mais poderosos remédios
contra a dor, é extraída da papoula (Papcsver somniferum; a atropina, muito usada contra cólicas, é retirada da beladona (Atropcz belladonna); a digitalina, que é um tônico para o coração, é encontrada na dedaleira (Digitalzs purpurecz); a aspirina, um derivado do ácido saliclico encontrado no salgueiro ou chorão (Salzx babyloniccz). Até mesmo a penicilina, um dos antibióticos mais usados, é produzida naturalmente por fungos do gênero penscillium; os  fungos são vegetais como as plantas mais conhecidas e são representados pelos cogumelos, pelos vários tipos de mofos ou bolores e pelos levedos (fermentos) do pão e da cerveja, por exemplo.

Qual é então a diferença entre o tratamento tradicional da Medicina (alopatia) e o tratamento com plantas?

A diferença é que a Medicina, depois de descobrir o princípio ativo de uma planta, extrai e purifica esse princípio ou até mesmo consegue passar a produzi-lo em laboratórios com técnicas cada vez mais sofisticadas, de modo que dispõe da droga pura, sabendo exatamente, por exemplo, quantos gramas do princípio ativo existe num comprimido ou numa medida de xarope.

Estudando então esse princípio ativo em laboratórios, em milhares de testes com animais, pode saber muito bem qual a dose ideal para o efeito desejado, se a droga tem alguma contra-indicação (que perigos pode apresentar), quais são os efeitos colaterais e mesmo qual a dose letal ou seja, a dose que pode causar a morte por envenenamento.

Cabe a cada um de nós fazer a escolha adequada ao caso clinico em questão, tendo sempre presente a opinião de um especilista em Fitoterapia para a prescrição correcta da planta.

Nanamasté|!

Fonte: Manual ilustrado de plantas medicinais

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