Pesquisar este blog

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Aromaterapia


Historia da Aromoterapia:

Desde a antiguidade, a aromaterapia e os óleos essenciais são utilizados pelo seu efeito benéfico tanto para o corpo como para o espírito. O uso dos óleos essenciais e da aromaterapia estava presente em todos os continentes, tendo sido utilizado na vida diária e nos rituais de múltiplas culturas no passado. O seu uso permitiu a disposição de antisépticos naturais, combater epidemias, limpar aposentos, atenuar dores, combater doenças, cuidar da higiene corporal e facial, melhorar as relações sociais, etc. Já em 5.000 a.C., as pessoas que viviam no Paquistão usavam a aromaterapia nos banhos públicos.
Os egípcios nos seus Papiros Ebers, com mais de 900 remédios, descrevem os óleos essenciais como “uns elementos mais caros do que o ouro e a prata”, utilizavam extractos e óleos como antisépticos no processo de mumificação. Tanto foi assim que em 1922 quando foi aberto o túmulo de Tutankamon ainda perdurava a fragância de flores e madeiras aromática, as quais haviam sido depositadas há mais de 3.000 anos atrás.
Na preparação de alguns dos seus perfumes, os egípcios utilizavam uma vasilha de barro tapada com um trapo de linho, cheia de água e de substâncias aromáticas, que aqueciam até que os vapores impregnassem o tecido, e ficasse saturado de essência.

Recentes escavações arqueológicas confirmaram o facto, de que os romanos utilizavam também vasilhas especiais de barro para realizar extracções aromáticas. Sabe-se que o Império lavava a roupa com Lavanda/ Alfazema (daí o nome desta planta aromática e medicinal). A medicina romana, hebraica e grega incluiu num lugar destacado as terapias com óleos essenciais, assim como a utilização dos preparados de higiene diária (massagens, banhos, antisépticos ambientais…).
O método de extracção era já praticado pelos povos indígenas da América e usado para curar ou prevenir doenças e em rituais espirituais usado como tónico psicológico e em cerimónias como o Temascal (famosa Sauna das Anciãs Pedras).
Costuma-se atribuir ao médico persa Avicena, responsável pelo hospital de Bagdade, a descoberta do método de destilação dos óleos essenciais das plantas, e dos manuscritos árabes dos séculos X e XI que contém desenhos de aparelhos destiladores de óleos essenciais, cujos princípios básicos não mudaram até hoje.
Mas a invenção do alambique atribui-se ao catalão “Arnould de Villanueve”, que na idade média descreve perfeitamente um aparelho para destilar, o alambique (que em Árabe significa: copo).
Uma prova de que os óleos essenciais contêm importantes propriedades antisépticas é a aparente imunidade de muitos perfumistas da Idade Média, durante as epidemias de peste e cólera que assolaram a Europa.
Durante os séculos XVI e XVII mais de 100 óleos essenciais foram utilizados para investigar fórmulas de medicina tradicional.
Fonte: http://sounatural.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário