Arteriosclerose
É classificada patologicamente em 3 tipos:
arteriosclerose calcificante focal (esclerose de Monkberg), a arteriolosclerose e a aterosclerose.
A aterosclerose é a mais frequente,
atinge artérias de grande e médio calibre, desencadeada pela acumulação de
gordura, cálcio e outras substâncias nas paredes internas das artérias. A zona
onde há a acumulação chama-se de placa. Esta reduz o calibre da artéria
provocando diminuição da quantidade de sangue que consegue passar e consequente
aumento do esforço do coração para bombear. Este esforço provoca hipertensão
arterial sistólica.
A superfície interna da artéria é lisa. Com
aterosclerose torna-se irregular, o que constitui um obstáculo à circulação e
facilita a formação de coágulos (trombos) no local da placa entupindo total ou
parte da artéria impedindo ou diminuindo a passagem do sangue.
Os trombos formados sobre e placa ao se soltarem no
cérebro provocam uma embolia ou trombose cerebral, se for no coração provocam
um enfarte mas se for num membro (perna) o doente claudica (manca). Se a
obstrução da perna for total, o sangue não passa e provoca gangrena. A
gravidade e consequência da doença dependem do local onde ocorreu.
Causas
- Idade (a placa vai-se formando com o avançar da
idade)
- Colesterol elevado (o excesso acumula-se nas
paredes das artérias)
- Intoxicações (alteram a estrutura da parede das
artérias)
- Diabetes (dificulta a cicatrização das lesões e
se não for tratada pode causar insuficiência cardíaca ou
insuficiência renal)
- Sífilis (a bactéria que provoca sífilis destrói a
mucosa a provocando cortes muito pequenos na mucosa)
Factores de risco
- Surge em pessoas com a idade compreendida nos 50
a 70
- Sexo masculino até +/- 50 anos. As mulheres após
a menopausa igualam
- A hipertensão arterial altera
a superfície interna das artérias, favorecendo a formação de trombos
- O tabaco aumenta de uma forma bastante
considerável o risco. Se o doente deixar de fumar melhora a evolução da doença
- O colesterol elevado no sangue aumenta o risco de
depositar o excesso nas paredes das artérias obstruindo-as
- A actividade física reduz o colesterol e melhora a circulação
- Não é genético mas há uma alteração metabólica em
algumas famílias tornando-as mais propensas.
Diagnóstico
Quando o doente chega deve-se tentar saber o máximo
de informações possíveis sobre o que sente, hábitos de vida e medicamentos que
toma, para se poder fazer a história clínica dele.
No exame físico, o médico pede análises ao sangue,
electrocardiograma ao coração, entre outros, para tentar saber a gravidade da
doença.
Esta doença
evolui por várias fases (estadios), tendo cada uma o seu tratamento diferente.
É fundamental o controle das gorduras do sangue, hipertensão, diabetes,
tabaco e obesidade.
Tratamento Preventivo:
• Ferva
30 gramas de folhas de alcachofra em 1 litro de água e tome 1 xícara 3 vezes ao
dia.
• Tome
chá de chá de campanha e de erva-dutra combinados, 3 vezes ao dia, após as refeições,
por tempo indeterminado. Essas chás são depurativos impedindo o acumulo de sedimentos
e partículas no interior d vasos sanguíneos, além de prevenirem contra o endurecimento
das artérias. Utilize como preventivo, principalmente se já existem casos na
sua família.
• Para
fortalecer o coração, combater o colesterol e normalizar a pressão, prepare por
decocção um chá de sete-sangrias e tome 4 a 5 vezes por dia.
• Beba o
sumo de 1 limão de uma só vez. No dia seguinte, beba o sumo de dois limões e continue
aumentando a dose em 1 limão por dia, até atingir o total de 10 limões. Repita
esse tratamento após um intervalo de 6 dias e sempre que se fizer necessário.
• Em 1
litro de água fervente coloque 30 gramas de flores de espinheiro-alvar e deixe repousar
por 18 minutos. Tomar 2 ou 3 chávenas ao dia.
• Bata
duas maçãs, bem lavadas e com casca, no liquidificador e tome entre as 5 e as 6
horas da tarde, diariamente, durante 15 dias.
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